Luiza, após muito relutar, resolveu abrir seu baú e pegar seu empoeirado e já amarelado caderno de desenhos.
Afinal, pensar na possibilidade de não abri-lo, já é pensar em abrir.
Ela sabia e temia o que estaria por vir, por isso hesitara.
Seus olhos averbaram cada momento traçado, cada cor, cada cinza.
E como num passe de mágica, cada página folheada ganhou vida !
Palhaços choravam,
Flores falavam,
Anjos colocaram-se a orar,
Ciganas dançavam, enquanto soldados e malandros tocavam seus pandeiros;
Estrelas reluziam,
Se abraçaram, Pierrot e Colombina.
Até Lua sentou para ouvir os versos do poeta.
Estavam ali,
todos vivos,
Iluminados,
pela luz dos olhos de Luiza.
Afinal, pensar na possibilidade de não abri-lo, já é pensar em abrir.
Ela sabia e temia o que estaria por vir, por isso hesitara.
Seus olhos averbaram cada momento traçado, cada cor, cada cinza.
E como num passe de mágica, cada página folheada ganhou vida !
Palhaços choravam,
Flores falavam,
Anjos colocaram-se a orar,
Ciganas dançavam, enquanto soldados e malandros tocavam seus pandeiros;
Estrelas reluziam,
Se abraçaram, Pierrot e Colombina.
Até Lua sentou para ouvir os versos do poeta.
Estavam ali,
todos vivos,
Iluminados,
pela luz dos olhos de Luiza.
Ter conseguido te passar essa paz foi a melhor coisa que eu fiz nos últimos tempos
ResponderExcluir