Acordou diferente,
Saudosa.
Colocou um casaco e saiu na garoa, a vagar.
Sem guarda chuva,
sem relógio,
só carregava no peito a vontade de andar.
Procurava por entre as ruelas do Baixo Gávea,
Aquele velho bar.
Lana não sabia onde estava,
Mas sabia onde queria chegar !
Deixou- se guiar pelos ventos,
E em pouco tempo,
Estava aonde queria estar.
Parou à porta ,
E João, seu grande amigo e garçom,
Imediatamente a reconheceu,
Foi à ela correndo e se abraçaram.
Em segundos, relembrara tudo o que viveu naquele bar.
“Como pode? Faz tanto tempo... as coisas continuam no mesmo lugar ! ”
Ele respondeu:
Estavam te esperando, hoje quando acordei sabia que você iria voltar,
Guardei para ti a melhor mesa, a sua de sempre, cativa;
Nela, nesses anos todos, ninguém ousou sentar !
O pessoal ainda se reúne aqui, sua cadeira sempre fica à mesa, te esperando chegar.
Abraçaram-se de novo.
“conheço esse som. De onde vem? Lá de cima ? tem alguém ensaiando?”
Ele sabia que ela reconheceria, mesmo assim respondeu:
Tem sim.Um grupo está lá há horas, quer subir e espiar ?
“melhor não! Não cabem duas Julietas no mesmo lugar. ”
Silenciaram-se.
Deixaram seus olhos conversar.
Lana puxou a cadeira,
Sentou-se,
Tirou seu caderno da bolsa e começou a brincar.
Ele saiu em direção à cozinha.
A conhecia como poucos, e sabia que queria ficar sozinha.
Sem tirar os olhos, nem o lápis do papel, ela gritou (sorrindo):
“Sem colarinho, João ! ”
mas o bar ainda estava vazio,
e na mesma altura respondeu:
Nem precisava avisar !
Saudosa.
Colocou um casaco e saiu na garoa, a vagar.
Sem guarda chuva,
sem relógio,
só carregava no peito a vontade de andar.
Procurava por entre as ruelas do Baixo Gávea,
Aquele velho bar.
Lana não sabia onde estava,
Mas sabia onde queria chegar !
Deixou- se guiar pelos ventos,
E em pouco tempo,
Estava aonde queria estar.
Parou à porta ,
E João, seu grande amigo e garçom,
Imediatamente a reconheceu,
Foi à ela correndo e se abraçaram.
Em segundos, relembrara tudo o que viveu naquele bar.
“Como pode? Faz tanto tempo... as coisas continuam no mesmo lugar ! ”
Ele respondeu:
Estavam te esperando, hoje quando acordei sabia que você iria voltar,
Guardei para ti a melhor mesa, a sua de sempre, cativa;
Nela, nesses anos todos, ninguém ousou sentar !
O pessoal ainda se reúne aqui, sua cadeira sempre fica à mesa, te esperando chegar.
Abraçaram-se de novo.
“conheço esse som. De onde vem? Lá de cima ? tem alguém ensaiando?”
Ele sabia que ela reconheceria, mesmo assim respondeu:
Tem sim.Um grupo está lá há horas, quer subir e espiar ?
“melhor não! Não cabem duas Julietas no mesmo lugar. ”
Silenciaram-se.
Deixaram seus olhos conversar.
Lana puxou a cadeira,
Sentou-se,
Tirou seu caderno da bolsa e começou a brincar.
Ele saiu em direção à cozinha.
A conhecia como poucos, e sabia que queria ficar sozinha.
Sem tirar os olhos, nem o lápis do papel, ela gritou (sorrindo):
“Sem colarinho, João ! ”
mas o bar ainda estava vazio,
e na mesma altura respondeu:
Nem precisava avisar !
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